Dor pélvica e a sua relação com a endometriose - por Giovana Fortunato 435q3o

Você sabia que a dor pélvica é um dos sintomas mais recorrentes entre mulheres com endometriose? Em maio, mês dedicado à conscientização sobre a dor pélvica crônica, queremos chamar atenção para uma condição que impacta silenciosamente a vida de milhões de brasileiras: a endometriose.

A dor pélvica é caracterizada por um desconforto persistente na parte inferior do abdômen, que dura por pelo menos seis meses e interfere nas atividades diárias da mulher. Ela não deve ser considerada “normal” — especialmente quando afeta a qualidade de vida ou se repete ciclicamente. De acordo com dados da Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), entre 15% e 20% das mulheres em idade reprodutiva apresentam dor pélvica crônica, e cerca de 40% dessas mulheres têm diagnóstico de endometriose.

A endometriose é uma doença inflamatória crônica causada pelo crescimento de tecido semelhante ao endométrio fora do útero, o que pode acometer ovários, trompas, intestino e outros órgãos da pelve. Esse tecido “fora do lugar” reage ao ciclo hormonal, provocando inflamação, aderências e dor intensa — especialmente durante a menstruação, as relações sexuais, e também de forma contínua ao longo do ciclo.

Além da dor, a endometriose está associada à infertilidade, sendo responsável por até 50% dos casos em mulheres com dificuldade para engravidar. O diagnóstico muitas vezes é demorado — pode levar em média sete anos — o que reforça a importância de campanhas como esta, realizadas em maio, para informar e orientar a população feminina.

Outras causas ginecológicas de dor pélvica incluem adenomiose, miomas, varizes pélvicas e aderências, mas a endometriose se destaca tanto pela prevalência quanto pela complexidade do tratamento, que pode envolver desde terapias hormonais até cirurgia.

Neste mês de conscientização, nosso maior objetivo é encorajar as mulheres a ouvirem o próprio corpo e buscarem ajuda médica sempre que sentirem dor. Dor não é normal. Quando compreendida e tratada precocemente, a endometriose pode ser controlada, permitindo uma vida mais saudável, plena e, muitas vezes, fértil.

Se você ou alguém que você conhece sente dor pélvica frequente, converse com um ginecologista. Quanto antes o diagnóstico for feito, melhores são as chances de um tratamento eficaz e de preservação da fertilidade.

Dra. Giovana Fortunato é ginecologista e obstetra, docente do Departamento de Ginecologia e Obstetrícia do HUJM e especialista em endometriose e infertilidade no Instituto Eladium, em Cuiabá (MT). (Ascom)

Dor pélvica e a sua relação com a endometriose - por Giovana Fortunato

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